Epilepsia

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Especialista alerta para conscientização sobre a epilepsia

 

Cerca de 2{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} da população brasileira é atingida com algum tipo de epilepsia. A estimativa é da Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia.

A falta de informação sobre a epilepsia é a principal causa do preconceito contra as pessoas que sofrem com essa doença. O alerta é da neurologista clínica, especialista em epilepsia, Marcília Araújo.

 

Marcília Araújo, neurologista, CRM PI 3996

Marcília Araújo, neurologista, CRM PI 3996

 

 

Segundo Marcília, a epilepsia é uma condição neurológica que pode se manifestar em qualquer idade. “A primeira crise ocorre, com maior frequência, em crianças com menos de dois anos de idade. Há casos em que a pessoa nasce com essa condição e outros em que ela pode ser ocasionada por lesões ou por síndromes, entre outros fatores”, explica.

O sintoma da crise depende da área cerebral envolvida, tem início súbito e cessa espontaneamente ou, quando muito prolongado, com o uso de remédios. Essas crises possuem diferentes durações e podem se manifestar de diversas formas.

“Em alguns casos, a pessoa fica ausente, parada com o olhar fixo. Em outros é como se ela levasse um pequeno susto. O caso mais conhecido é quando a pessoa tem movimentos involuntários com os músculos, podendo se contorcer, babar e, algumas vezes, urinar e vomitar”, completa a especialista Marcília Araújo.

O funcionário público João Carlos Santos lamenta o preconceito sobre a doença. “Tive minha primeira crise de epilepsia aos sete anos, na escola. Lembro como se fosse hoje, sofri muito com os preconceitos dos meus colegas de classe e, até mesmo, dos professores”, conta.

João sofre com crises de epilepsia há 20 anos e ressalta que o apoio dos familiares e colegas de trabalho é essencial no convívio com a doença. “São pouquíssimas as pessoas que conhecem a doença, a maioria, infelizmente, acha que epilepsia é coisa de gente com problema mental. Está aí a importância da divulgação de informações e, principalmente, a conscientização sobre a doença. As pessoas precisam saber como ajudar alguém em um momento de crise epiléptica”, enfatiza.

 

By |2018-06-24T17:17:38-03:0003/04/2015|Blog|0 Comentários