Lúpus

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O Lúpus é uma doença autoimune, crônica e inflamatória que pode comprometer vários sistemas, alguns mais importantes como a pele, as articulações, os rins e o sistema nervoso central. A doença é mais comum nas mulheres jovens em idade reprodutiva.

Dra. Raissa Neves Fernandes, CRM PI 3625, reumatologista do Instituto de Neurociências do Piauí.

Dra. Raissa Neves Fernandes, CRM PI 3625, reumatologista do Instituto de Neurociências do Piauí.

Segundo a reumatologista do Instituto de Neurociências do Piauí, Raissa Neves Fernandes, os sintomas da doença são bastante variados. O paciente que tem lúpus pode ter desde alterações só na pele,  dores articulares com sinais inflamatórios, queda de cabelo, comprometimento ou perda da função renal e comprometimento neurológico, alterações no hemograma entre outras manifestações. “Mas isso varia de um paciente para outro. Tem paciente que não tem nada na pele, mas tem acometimento renal, tem paciente que tem a pele muito comprometida, mas não tem nada nos rins”, explica a especialista.

O tratamento da doença depende da manifestação que acontece em cada paciente. Apesar de não existir uma receita padrão, a hidroxicloroquina é um medicamento que toda pessoa com lúpus deve utilizar, exceto em casos de contra indicação. Outros medicamentos como corticoides e drogas mais fortes também podem ser aplicados durante o tratamento.

Apesar de não ter cura existem hoje muitos avanços na medicina que permitem que os pacientes com lúpus vivam bem. Para a médica Raíssa Neves Fernandes, o é importante que a pessoa com lúpus seja disciplinada. “O ruim da doença é porque muitas vezes surge em meninas jovens que acabam sendo relapsas com a doença, não querem aceitar e seguir o tratamento. E isso é o que dá problema. Quando é em alguém com uma maturidade maior, o quadro é muito melhor porque o paciente obedece ao tratamento”, afirma.

A medicina atualmente não tem nenhuma prevenção para a doença de lúpus. Entretanto, recomenda-se que as pessoas fiquem atentas a manifestações da doença e não fiquem tão expostas ao sol, porque o sol é um desencadeador da doença quando se existe a predisposição genética.

Fonte: Ascom do Instituto de Neurociências do Piauí
By |2018-06-24T17:17:36-03:0017/11/2016|Blog|0 Comentários