A data 4 de abril marca a comemoração do Dia Nacional do Parkinsoniano. Apesar de ser um mal degenerativo e sem cura, os pacientes com Parkinson tem contado com avanços no tratamento. Além disso, nas últimas décadas, surgiram opções de procedimentos cirúrgicos que também amenizam os sintomas da doença.
Basicamente, o Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa e se caracteriza pela degeneração e morte de parte dos neurônios. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a enfermidade atinge, atualmente, 1{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} da população com mais de 65 anos. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que haja, pelo menos, 200 mil portadores de Parkinson.
O que é Parkinson?
“Trata-se de uma doença complexa, que afeta não só os movimentos e o equilíbrio dos pacientes, mas também o humor, podendo levá-lo a um quadro depressivo”, explica o neurocirurgião Francisco Alencar que atua em Teresina. Ele explica que, por ser um mal degenerativo, o Parkinson pode demorar até cinco anos para ser diagnosticado, daí a importância de procurar um médico se sintomas como tremores, dificuldades de locomoção e rigidez muscular forem constantes.
De acordo com o médico, a doença costuma se manifestar a partir dos 50 anos de idade, mas também há casos registrados em pessoas mais novas. O diagnóstico é clínico, baseado na avaliação dos sinais e sintomas, e pode ser confirmado por exames complementares, como tomografia ou ressonância magnética. A doença é tratável com remédios distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em casos onde os remédios não surtem mais os efeitos esperados, a cirurgia é indicada, especialmente aquelas que implantam os estimuladores cerebrais. Uma das mais utilizadas, atualmente, é a neuromodulação, que consiste na instalação de eletrodos no cérebro, que passam a ser controlados por uma espécie de marcapasso.
“Com os medicamentos e as técnicas cirúrgicas, o que percebemos é que o tratamento para o Parkinson tem avançado consideravelmente nos últimos anos, ajudando os pacientes a não sofrer tanto com os sintomas da doença”, finaliza Francisco Alencar. O tratamento pode ser complementado com fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e orientação nutricional.
Fonte: R2 Assessoria de Comunicação