Pé diabético está entre as principais causas de amputações

//Pé diabético está entre as principais causas de amputações

  

 

Na semana em que é lembrado o Dia Mundial do Diabético um alerta: o descontrole da doença e a falta de cuidados com ferimentos nos pés pode ser uma combinação extremamente perigosa. O chamado “pé diabético” está entre as principais causas de amputações de membros inferiores no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil e o Piauí não é exceção.

Juntos, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e o Hospital Getúlio Vargas (HGV), por exemplo, registram, em média, 80 casos de pé diabético a cada mês.  O cirurgião vascular Germano Paz, da equipe médica do Instituto de Neurociências, explica que o problema ocorre por três fatores acarretados pelo diabetes: a falta de sensibilidade nos membros inferiores, o acometimento dos vasos e tecidos sanguíneos e a obstrução da circulação.

“O paciente com diabetes é muito complexo e necessita de um atendimento multiprofissional. O objetivo do cirurgião vascular é preservar o membro, mas o agravamento da ferida nem sempre permite. É preciso atenção com qualquer ferimento, por mais bobo que pareça”, alerta Germano Paz, enfatizando que a prevenção é a melhor alternativa.

O Ministério da Saúde aponta que 40 mil teresinenses são portadores de diabetes, o que corresponde a 5{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} da população da capital. A doença se caracteriza por ser uma síndrome metabólica causada pela falta de insulina ou pela incapacidade dela desempenhar sua função no organismo. Sem cura, o controle do diabetes na maior parte dos casos é feito com dieta, exercícios físicos e medicamentos.

Com dois tipos, o avanço da doença em todo o mundo está associado aos hábitos de vida da população, já que cerca de 90{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} dos casos são do tipo 2 e poderiam ser evitados. Sedentarismo e alimentação rica em açúcar, sal e gordura são alguns dos principais fatores de risco para a doença. Já o tipo 1 é mais raro e não está relacionado com os hábitos de vida ou com características hereditárias do paciente.

 

FONTE: Jornal O Dia

By |2018-06-24T17:17:43-03:0018/11/2013|Blog|0 Comentários