Assim como o tipo 1, o diabetes tipo 2 é caracterizado pelo excesso crônico de açúcar no sangue, o que desencadeia uma série de complicações, de infarto a perda de visão. Mas, nesse cenário, a causa da glicemia alta decorre de um fenômeno conhecido como resistência à insulina. E os sintomas só aparecem anos depois da instalação da doença.
Sinais e sintomas do diabetes
É fundamental dizer: estamos falando de uma enfermidade silenciosa. Ou seja, na maioria dos casos, os sintomas abaixo aparecem somente quando ela já avançou demais. Daí porque é fundamental checar o nível de glicose no corpo de tempos em tempos.
De qualquer jeito, fique atento a:
– Sede constante
– Boca seca
– Vontade de urinar a toda hora
– Perda de peso
– Formigamento em pernas e pés
– Feridas que demoram a cicatrizar
– Cansaço frequente
Causas e fatores de risco
– Excesso de peso
– Acúmulo de gordura abdominal
– Predisposição genética
– Idade acima de 45 anos
– Sedentarismo
– Apneia do sono
– Diagnóstico de pré-diabetes
– Pressão alta
– Mulheres que tiveram diabetes gestacional ou que deram à luz bebês com mais de 4 quilos
– Síndrome do ovário policístico
– Dieta desregrada, com abuso de gordura saturada (carne vermelha e produtos industrializados) e carboidratos simples (pão, arroz, macarrão do tipo não integral)
Como evitar
Parte da explicação para a falha no funcionamento do pâncreas está na genética. Mas o gatilho para o diabetes tipo 2 está fortemente associado ao estilo de vida.
Maus hábitos alimentares e sedentarismo desencadeiam uma das principais causas da doença, a obesidade. Como o ganho de peso favorece a resistência à insulina, uma das principais medidas para evitar o problema é não permitir a subida do ponteiro da balança.
E isso vale também para as crianças, que não estão livres da encrenca, embora o aparecimento do diabetes tipo 2 se dê sobretudo em pessoas acima dos 45 anos.
Manter-se no peso ideal, portanto, é prioridade para afastar a ameaça. Mais importante ainda é ver diminuir a circunferência da cintura.
Isso porque os médicos relacionam a gordura abdominal com a síndrome metabólica — um conjunto que envolve hipertensão, excesso de triglicérides, baixo nível de colesterol bom, além do abdômen saliente. Todos esses fatores são capazes de interferir com a ação da insulina.
Ainda assim, cabe dizer que o sedentarismo e uma dieta desregrada podem, por si sós, patrocinar e agravar o diabetes tipo 2.
Fonte: Revista Saúde