Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular

///Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular

Dor orofacial refere-se às condições de dor relacionadas às estruturas da boca e da face propriamente dita, podendo ser aguda ou crônica.

Segundo o cirurgião dentista do Instituto de Neurociências do Piauí, Sanmyo Oliveira, a Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo que engloba alguns problemas clínicos que envolvem os músculos mastigatórios, a Articulação Temporomandibular (ATM) e as estruturas associadas. É identificada como a principal causa de dor não dentária na região orofacial e é considerada uma subclassificação dos problemas musculoesqueléticos.

Dr. Sanmyo Oliveira, cirurgião dentista do Instituto de Neurociências do Piauí

Dr. Sanmyo Oliveira, cirurgião dentista do Instituto de Neurociências do Piauí

A Articulação Temporomandibular (ATM), é uma articulação localizada entre os ossos temporal e mandibular, bem a frente do ouvido. Participa dos movimentos da mandíbula quando falamos, mastigamos e engolimos. Para senti-la, basta colocar os dedos a frente do ouvido e abrir e fechar a boca.

Estudos epidemiológicos demonstram que 40{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} a 75{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} da população adulta apresentam pelo menos um sinal de DTM e 33{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595}, pelo menos um sintoma. Sinais e sintomas de DTM também podem acometer crianças e adolescentes, mas em uma prevalência menor.

O especialista Sanmyo Oliveira explica que o principal sintoma da Disfunção Temporomandibular é a dor, que pode ser sentida na face, mandíbula, maxila, ouvido e cabeça. Outros sinais e sintomas como dor ou dificuldade para bocejar ou mastigar alimentos duros, dor na orelha/ouvido, certos tipos de dores de cabeça, também são outros tipos de sintomas que podem ser encontrados.

O tratamento consiste em controlar a dor, recuperar a função do aparelho mastigatório, reeducar o paciente e amenizar fatores adversos que perpetuam o problema. O diagnóstico e tratamento devem ser realizados por profissional especializado na área, e em alguns casos, com a necessidade de tratamento em conjunto com outras especialidades (neurologistas, reumatologistas, neurocirurgiões, psiquiatras, psicólogos, otorrinolaringologistas, fisioterapeutas, clínica da dor, anestesistas entre outros).

 

Fonte: Ascom Instituto de Neurociências

By |2018-06-24T17:17:37-03:0008/04/2016|Blog, Notícias|0 Comentários