Labirintite é um termo usado popularmente para descrever qualquer tipo de tontura, mas tecnicamente ela é uma infecção do labirinto, uma região do ouvido interno ligada à audição, noção de equilíbrio e percepção de posição do corpo. Essa infecção pode ser causada por vírus ou bactérias, sendo o termo correto labirintopatia.
Segundo a otorrinolaringologista do Instituto de Neurociências do Piauí, Alexandra Kolontai, os principais sintomas de labirintopatia são as tonturas, geralmente de caráter rotatório, associadas com zumbido e a sensação de ouvido tampado. Com elas também podem vir as náuseas, vômitos ou até mesmo desequilíbrios, em alguns casos o paciente não consegue nem caminhar direito.
O tratamento depende da causa. Às vezes problemas cardíacos e neurológicos também podem dar tontura. Mas em geral, para os problemas labirínticos, são utilizados medicamentos associados a terapias de reabilitação.
Alexandra Kolontai alerta que é importante as pessoas não se contentarem com o diagnóstico de labirintite e procurarem o tratamento. “A maioria das pessoas acha que tem labirintite e vai ter tontura para o resto da vida, mas na verdade tem-se que procurar um otorrino, de preferência um especialista nessa parte de tontura, para avaliar a causa. Muitas vezes é uma causa totalmente curável, a pessoa fica anos sentindo, sendo que ela pode fazer um tratamento e curar”, explica a especialista.
Fonte: Ascom do Instituto de Neurociências do Piauí