Ganho ou perda de peso, agitação ou sonolência, falta de crescimento ou tremores. Todos esses sintomas têm em comum a possibilidade de estarem relacionados ao mau funcionamento da tireoide, uma glândula localizada no pescoço e que é responsável por funções como crescimento e regulação da temperatura corporal. Idosos e mulheres estão mais propensos aos distúrbios na tireoide, que podem ser tanto por excesso ou baixo funcionamento da glândula.
Estimativas apontam que os problemas na tireoide atingem cerca de 6{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} da população brasileira, o que corresponde a quase 11 milhões de pessoas. A maioria dos nódulos (quase 90{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} deles) é benigna. As duas formas de distúrbio são controladas com o uso de medicamentos.
O distúrbio mais comum é o hipotireoidismo, que é deficiência no funcionamento da glândula e atinge 4,6{6d857a5eddbb2921316bbb2a854dfee372799a40158188d54804cd1fbb972595} do total de pacientes. Entre outras coisas, ele cauda aumento de peso, cansaço, sono e falta de crescimento.
Já o excesso de funcionamento da tireoide é chamado de hipertireoidismo, que é quando a glândula trabalha demais. Neste caso, o efeito no paciente é contrário e há a perda de peso, dificuldade para dormir e a aceleração do ritmo cardíaco. “Esse excesso de hormônio durante muito tempo pode provocar problemas sérios no paciente”, reforça a endocrinologista Isabel Carvalho.
Um auto-exame, feito a partir de frente ao espelho e passando a mão sobre a garganta, permite avaliar se a glândula está aumentada. Além disso, exames de sangue simples medem os hormônios da tireoide e podem indicar eventuais problemas. A partir dos 35 anos, a orientação dos médicos é fazer um teste a cada cinco anos.
A tireoide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo. Localizada no pescoço, ela é responsável pela produção dos hormônios T4 e T3, que, ao serem liberados pelo sangue, influenciam no funcionamento de vários órgãos do corpo humano.
Fonte: R2 Assessoria de Comunicação